O Festival de Cannes 2011 acabou no último domingo, e entre mortos e feridos, galãs e apologias nazi-polêmicas, o que ficou foi aquela vontadinha de estar lá! Pelo menos pra nós, k-kind of cinéfilos…
O Viajão não podia deixar por menos, CONVOCAMOS um amigo que esteve na edição do ano passado com um curta seu inscrito pra contar qualé a desse tapete vermelho…
Isaac Benavides é um chileno muito do artista, que vive por aqui entre os brazucas há 4 anos, e anda por esse mundãovelhosemfrontera, principalmente a América Latina, pra depois mostrar ao mundo las colores de nuestra tierra!
Desses talentos de dar inveja (e olha que eu ainda mal o conheço), além do curta inscrito em Cannes, já embarcou vários projetos de curtas, longas, documentários… Vale a pena conferir… a história é cinematográfica!!!
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CANNES: Um périplo cinematográfico.
Curitiba, maio 2010. Um pouco de calor, um pouco de frio, mas essa inconstância climática, própria desta cidade tão estranha para um estrangeiro como eu; chileno acostumado a essas chuvas que duram meses e que se aproximam a uma espécie de dilúvio regional e, acompanhado de um frio que penetra até os ossos, normal em cidades que colidam com a imponente “Cordillera de los Andes”, não apaga os ânimos e as ansiedades própria de toda grande viagem, mas quando essa viagem é para o maior e mais importante festival de cinema do mundo…CANNES.
Mas para chegar ao nosso destino tivemos que enfrentar uma viagem mais longa do previsto, o que para mim, claustrofóbico convencido e impaciente por natureza, foi um verdadeiro martírio. Mas toda viagem acompanhada de amigos faz do tédio um repentino alivio, normal entre escalas, conexões e horas de avião; esse artefato de transporte um pouco mais hermético que um microondas que te faz lembrar, pelo menos a mim, quão leve e frágil é o homem quando enfrentado aos recursos tecnológicos, e as fugas que a física nos proporciona para fazer de nossa vida, um pouco mais fácil. Mas todos esses “contras” são aplacados, como surpresa natalina, pelas lojas que habitam os aeroportos, que nos convencem de que o capitalismo não é tão ruim como alguns pensam. Onze horas aproximadamente desde Rio de Janeiro até o aeroporto de Barajas em Madrid, e umas duas horas e meia entre Madrid e Marselha na França, nosso primeiro e mais inseguro destino. Mas não podemos obviar as horas de espera nesse aeroporto que parece cidade, e que se não fosse estragada pela “amabilidade” da policia internacional espanhola, seria perfeita.
Marselha nos proporcionou o momento aventureiro e tal vez nosso momento religioso, não só confiando no poder daquele Ser Supremo que acreditamos alguns, senão nas intermináveis artimanhas da nossa VISA (aquela bendita invenção) que era colocada a prova uma vez mais. Chegamos a Marselha quase por sorte. Extraviaram nossas malas (Na verdade, as malas do meu colega), pegamos o último ônibus até a cidade (depois só seria um taxi que cobrava o mesmo que eu pagava em um ano de faculdade), pegar o último METRO, para chegar finalmente ao VIEUX PORT, que me lembrou que todo esforço valia a pena. –“Isaac, chegamos à França!”– Foi o que escutei umas 20 vezes enquanto saímos da estação. Mas como toda viagem perfeita sempre é estragado pela desorganização e o “tudo para ultima hora”, natural de todo latino, “lembramos” que tínhamos que achar URGENTEMENTE um hotel, pois tínhamos esquecido de reservar um quarto para nossa primeira noite (SIM, fomos idiotas mas fomos felizes).
Depois de vagar umas duas horas buscando hotel (enquanto eu carregava uma mala, da qual usei só a metade da roupa) chegamos no BELLEVILLE, um hotel que nos proporcionou, primeiro a sensação de ter experimentado um milagre e depois, a fascinante vista (tal vez uma das melhores) do “Velho Porto” da cidade.
De manhã, bem de manhã, caminhamos por Marselha (a segunda maior e mais antiga cidade Francesa) aproveitando as poucas horas que tínhamos antes de empreender a viagem em trem até Cannes, nosso destino principal. Conhecer a “Basilique Notre-Dame-de-la-Garde”, caminhar e comer no “Vieux Port” são “obrigações-obrigatórias”, sem importar a redundância.
Mais ou menos três horas e meia são de Marselha até Cannes, mas pareceu bem mais. Foi impressionante se enfrentar ao mediterrâneo e escutar a doce voz de aquela francesa de olhos verdes que sentou na minha frente: “Chegamos a Cannes”…eu acho que foi isso o que ela quis dizer. Me senti pela primeira vez num filme de Rhomer – o amor e sol francês invadiu os meus olhos e os meus pensamentos.
Deixem respirar um pouco… Pronto. Cannes. Que cidade linda. Que glamour. Que luxo. Que mulheres bonitas. Uma cidade que respira, vive e come cinema (literalmente), o paraíso de todo cinéfilo, o éden de todo realizador cinematográfico. Durante a viagem terminei o livro do diretor Raoul Ruiz (Poética do cinema) e entendi o que ele diz quando escrevia: “No cinema tudo é possível”, e sim, tudo é possível!
Passou já um ano desde essa viagem e me surpreendo. Leio o jornal: Lars Von Trier agora é Nazi além de bipolar, os favoritos sempre são os mesmos, Malick o “introvertido” ganha o mais importante prêmio….e para mim, Cannes foi uma surpresa, desde a seleção do meu curta, uma espécie de experimento forçado ultra independente, chegar lá e conhecer uma serie de realizadores, entre eles Paulo Branco, uns dos mais importantes produtores de cinema do mundo, assistir a uma exibição privada (convidado por Paulo Branco) do ultimo filme do meu realizador favorito e máximo referente, Raoul Ruiz, fez dessa viagem tal vez uma das melhores viagem da minha vida, e que espero que se repita com o tempo.
Para mim que o mais próximo ao glamour é uma foto de Scarlett Johansson que guardo num velho livro (e que agora deixa de ser segredo para passar ao domínio publico) para de um dia para outro caminhar entre festas, reuniões, estréias de filmes e tapetes vermelhos, foi uma experiência quase surreal. Anedotas são muitas, e o interessante é que a memória é acompanhada com o passo do tempo, com esse “ir e vir” entre a realidade e a ficção, um pouco como o cinema mesmo.
Mas fora do festival, o que fazer numa cidade como Cannes? Se você decidir visitar a cidade, prepare o cartão de crédito, a melhor roupa e o cartão de crédito (já falei isso?), pois essa cidade do sul da França é uma das mais caras do país (senão da Europa), mas se você tiver paciência e se aproximar ao mercado da cidade, poderá achar lugares bem baratos, ainda que um Mc Donald´s sempre é salvador. Caminhe pela beira do mar, muito mais se está acompanhado. A praia é muito boa e bastante concorrida, mas vale a pena, ao final, é uma das praias mais chiques do país. Cannes também tem vários pontos turísticos, miradores, restaurantes, lojas, e perto da cidade tem vilas que valem a pena conhecer.
Finalmente, se você decidir viajar no mês Maio, não se esqueça de ir até o Palácio do Festival, levar uma câmera fotográfica com uma lente ZOOM, um vestido de gala o um “smooking” e um bom óculo de sol, quem sabe no meio da rua você se encontra com seu artista favorito.
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Valeu Isaac! Pra quem quiser mais detalhes (sim, tem mais!!!) dessa história, vale a pena conferir a viagem toda documentada pelo Isaac e o amigo: aqui e aqui.
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Tags: Barajas, Cannes, cinema, Madrid, Marselha
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23 mai 2011
Não vamos pular!
Author: Xóia | Filed under: Nova Zelândia
Calma! Nada tem a ver com a campanha #pulasandy, ok? Isso é assunto pra sexta-feira! É que no caso de hoje, a TAQUICARDIA é bem-vinda risos.
Tremi pra cacete só de OLHAR. E to esperando o APEDREJAMENTO e o JULGAMENTO da sociedade, porque não tive coragem de saltar de bungee jump! E fiquei cara-a-cara com o bichinho na Nova Zelândia.
Quem me conhece, sabe que meu país preferido (dos que conheço até agora) atende pelas siglas NZ. E, sendo o REDUTO dos esportes radicais, eu não poderia deixar de pelo menos ver alguém se ferrar saltar de perto.
Resolvemos parar no mais famoso, o de Kawarau Bridge, próximo à cidade popzinha de Queenstown.
Cara, eu já tinha prometido pra mim mesmo que não estaria preparado pra um “suicídio interrompido” naquele momento. Sim, essa é a real definição de bungee jump risos.
Mas, claro, entrei no COMPLEXO, bati fotos me passando com fotos de galera pulando e fui encarar a tão temida ponte. Só de olhar o DESESPERO no olhar de quem aguardava o salto, já comecei a rir risos (de nervoso).
O visual é um absurdo, a Nova Zelândia pisa na face dos outros países nesse quesito. A natureza lá é gostosa pra cacete! Dá vontade de fazer “fiu-fiu” o tempo todo pra toda aquela BELEZA NATURAL.
Só que isso não me deixou mais tranquilo. Mesmo SABENDO que eu não saltaria (afinal, quem tem c* tem medo risos), meu coração acelerou dmdmdm (sigla pra “demais”).
Ah! Tinha um casal que ia pular GRUDADO. A guria tava susse, mas o cara tava mais branco que liquid paper risos. Toda vez que faziam a contagem regressiva, ele amarelava. Até que foi, praticamente puxado pela namorada.
Depois, minha autoestima foi no PÉ quando vi um menino de 11 (ONZE!) anos pulando, chegando lá embaixo resgatado pelo bote, e gritando logo em seguida: MAIS UMA VEZ! PURFA, PAI! MAIS UMA VEZ!!! (tá, o “purfa” eu inventei, mas ele pediu “please”, juro).
Pra mim, por enquanto, bungee jump só de longe. Problema é que fiz uma promessa ao sair da NZ: “quando eu voltar aqui, terei que saltar de bungee antes de ir embora”. Agora ferrou, acho que nunca mais vou pra lá, viu? risos
Você teria coragem de saltar?
Sim
Não
Se não infartasse antes risos
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Tags: Bungee Jump, esporte radical, Nova Zelândia, paisagem, ponte, pulo, saltar, salto, vamos pular
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22 mai 2011
Poeirão
Author: Xóia | Filed under: Poeirão
E então, queridos viajões. Já estamos há quase seis meses no ar, contando histórias absurdas vividas ao redor do mundo, néam? Começamos o blog no dia 28/11/10. Desde lá, muita coisa mudou. Inclusive nossa CÚTIS risos
Mas, na real, como é domingo, dia internacional da depressão e de pensar na MORTE DA BEZERRA, a gente resolveu resgatar alguns posts antigos. Tipo um vale a pena LER de novo risos. Curtes a ideia?
Pra abrir a seção Poeirão, que tal relermos o primeiro post desse blog? Sim, onde tudo começou, o que deu o início aos trabalhos, um surfe num RIO!!! Duvida?
http://www.viajao.com/2010/11/28/onda-eterna/
Então clicaê e lê! Quem SURFA na internet, também pode surfar num rio, néam? (tun tun tssss).
Aproveita e siga-nos no twitter @blogviajao. A gente promete ser bem legal uma vêis. 😉
#pulaSandy
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Tags: Alemanha, surfe
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21 mai 2011
Comilão
Author: Amanda | Filed under: Coma bem, Comilão, Europa, França, Paris
O Comilão de hoje não podia estar em mais alto nível! Prepare seus 5494854658 talheres e embarque com a gente, afinal, não é todo dia que se come Foie Gras na Torre Eiffel!
O Restaurante é o Le 58o e logo que você chega é recebida com uma taça de champange enquanto se deslumbra com a vista da cidade luz se acendendo! #LUSHO (gente não canso de falar essa palavra, o povo já deve tá me achando um nojo – risos)
Vamos ao menu… porque uma oportunidade dessas é realmente de tirar a barriga da miséria (perdendo a classe)!
De entrada as opções eram salmão defumado, camarão com pepino e abacate (eles adoram essa combinação porque só eu vi em 3 restaurantes) e o tal do Foie Gras, que pelo conteúdo e pelo nome sempre achei que fosse de dar asco.
Eu tinha que filmar minha reação experimentando a famosa iguaria, como vocês vão ver. Mas não se animem, porque invés de fazer careta eu achei foi muito bom!!! Xu-xu delícia, mas também nada que justifique encher o bucho de um pobre ganso até quase explodir! Em nome da consciência ecológica, só pra experimentar e nunca mais! Primeira e única vez bem aproveitada, prometo!
Depois vieram as opções de prato principal: salmão com legumes, vitela com ervas, e peixe dourado real.
Pra finalizar um espetáculo de profiterole, alguma coisa parecida com torta de limão e um tal de Crosti Eiffel, a sobremesa da casa!
Pra acompanhar o escolhido foi um vinho branco da região do Vale de Loire, sem comentários!!! Aliás, com comentários simultâneos da tia Rose e constantes interrupções do garçom:
Tim-Tim!
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Tags: champagne, foie gras, Le 58, Paris, Torre Eiffel, vale do loire
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20 mai 2011
Vamos pular?
Author: Coqs | Filed under: Vamos Pular?
Sexta-feira está se tornando o dia oficial do pulo, afinal é sexta-feira. Dia de tomar uma cerveja, sair com os broders, levar a patroa pra passear, assistir Globo Repórter, ou seja, motivos não faltam pra você pular de alegria.
Hoje também começamos oficialmente a campanha #PulaSandy no Twitter. Afinal ela é a nossa grande inspiração para esses posts risos. Então se você tem Twitter, coloque HOJE a hashtag #pulaSandy e vamos fazer ela pular pro Viajão. (o twitter oficial dela é @sandyleah)
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Então vamos ao que interessa! Aos pulos dos nossos Viajões leitores do blog clap clap. Vamos começar com ela, a garota desse blog que anda levando muitas cantadas baratas por aqui. Amanda Malucelli e o seu pulo em Paris como ela mesma denominou “Pensar pra pular.” Palmas para ela.
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Já nosso Viajão Evandro, nos mandou uma foto no deserto de sal da Bolívia, porfa! Espaço não falta pra pular. Aposto que depois desse pulo ele não fez doce, só fez salgado. (entenderam? #piadafail)
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A Fernanda Pellegrini mandou sua foto nos Red Clay Hills (o delta de uma geleira), em Ontário no Canadá numa manhã de primavera. Ela é a garota fazendo quase uma abertura total lá atrás de cinza. Dificuldade 3 de pular em solos desnivelados risos.
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My old school brother André Pardo mandou a foto dele e sua turminha em Itamaracá, Pernambuco (André Pardo, Marília, Marcela, Diego, Patricia, Bruno, Taisa, Kika, Bruno) e outra no Monte Jungfraujoch, Suíça com a Marília. Erro clássico em cortar cabeças na foto, perdeu pontos por isso, mas acontece. Valeu Andrezão!
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Já a Vanessa Moltini mandou bem no pulo, tanto no pulo solo quanto no pulo com o Fernando no alto do Cristo Luz, em Balneário Camboriú. Boatos que esse pulo foi logo após uma feijoada! Espero que não tenha dado nenhum revertério ahaha. Valeu Vanessa!
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E pra finalizar os pulos de hoje, Cristiane Gusso, Ju e Fá pulando em Lisboa. Meio desajeitados mas o que importa é que os pés não tocam o chão na hora do clique clap clap, sim, sempre estou atento nesses detalhes.
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É isso aí Viajões! Continuem mandando suas fotos para souviajao@gmail.com que postaremos por aqui. E não esqueça de nos dizer o lugar que foi tirada a foto e os nomes (caso queira) das pessoas que acompanham na foto. E não esqueça também de nos seguir no Twitter, porfa, @blogviajao.
Aquele abrass e só pra dar uma aderência: #pulaSandy, pula!
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Tags: atacama, camboriú, canadá, itamaracá, lisboa, ontário, Paris, pular, suiça, vamos pular
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Os Viajões
Tiago Scheuer, Xóia, 27 anos. Jornalista. Curte sorvete, chocolate e cebola. Foge de abacate, gente efusiva e pagode. Não quer ficar careca e sonha em fazer um filme. É catarinense, calorento, adora piscina e TV. Ama viajar, mas odeia a burocracia dos aeroportos. Marcos Vinícius, Coqs, 24 anos. Não sabe escrever, não gosta de pentear o cabelo, publicitário, possui algumas histórias sobre desconforto intestinal, gosta de viajar, curitibano, sorrateiro, sem mais delongas. Amanda Malucelli, Amandinha quase sempre. Publicitária, curte brincar de cinema. Roteiros (sejam de filmes ou de viagens) fazem sua cabeça. É mais forte do que aparenta, mais baixinha do que você imagina e só aprendeu a andar de bicicleta aos 19 anos. Herdou da mãe a mania quase psicótica de viajar sempre que possível, da vó a eterna busca por saber sempre mais e do pai o apreço pelas pessoas, tudo o que não pode faltar na bagagem!